No supermercado !

Começo o post de hoje com uma pergunta: você é solteiro (a) ou mora com alguém e os dois não têm filhos? Que coisa mais indiscreta, não? Pois é...mas o tema abordado hoje é supermercado! Estava lendo uma matéria no jornal, Diário Catarinense, que me motivou a escrever sobre o assunto, uma vez que me encaixo no time de que mora com alguém e não tem filhos. 
Quem faz parte dessa turma sabe muito bem que caixas de leite, pacotes de pão fatiado, queijo, presunto, iogurtes, dentre outros, sempre acabam estragando uma vez que é difícil consumi-los até o final, em virtude do prazo de validade.
Pois bem, surge uma grande novidade: As redes de supermercado estão ampliando, aos poucos, a oferta de produtos destinados a pessoas com o perfil que descrevi acima, solteiros ou casados sem filhos. São produtos em porções menores, que vêm em embalagens reduzidas: alface americana, abóbora, pacotes de cebola e salsa, sucos, leites etc. Que maravilha, não mesmo!!! Seria, se esses produtos não custassem mais caros do que os normais! Parece sem sentido, mas é verdade. A finalidade, aqui, é mostrar o que de fato acontece nas prateleiras dos supermercados e entende o porquê desses produtos custarem mais. Já pensei em tudo: talvez o governo queira que engordássemos (comendo tudo para não estragar!), talvez a intenção seja fazer todo esse povo casar e ter uns quatro ou cinco filhos, o que seria ideal para a realidade em que vivemos, não é verdade? Outra opção: o cara que calcula os custos é tão inteligente que chegou à conclusão de que se gasta mais plástico para embalar metade de um pé de alface!!!! (essa foi boa!)
Agora, deixando as ironias de lado, vamos combinar: É um roubo legalizado e descarado que está se formando aos poucos dentro das redes de supermercado!! E você, leitor, caso se enquadre no perfil de quem é lesado com esses produtos, reclame e divulgue entre seus amigos. Eu estou fazendo a minha parte!
Abraços !!

BBB

O assunto hoje é o BBB. Isso, mesmo, o Big Brother Brasil!
Bem, isso respeitando todos os gostos, de quem se amarra nesse tipo de programa e quem odeia, que é o meu caso. Aí você deve estar se perguntando: Puxa, Dani, então o que tem a ver, falar do BBB no seu blog? Pois é...É que na verdade, eu quero chegar num assunto mais complexo que seria o português que deveria ser falado corretamente nos programas televisivos, certo? Ahhhh....agora entendi!
Então, na quinta-feira da semana passada, precisamente no dia 18/02, enquanto fazia turismo na minha sala (digo turismo, porque estava apenas de passagem!) eu recebi uma pedrada no meu ouvido! Éééééé.......uma pedrada, minha gente! O Pedro BBB Bial, representante oficial do Big Brother Brasil, afinal foi o que lhe restou, porque ele realmente ama o programa, é nítido, estava falando ininterruptamente, como de costume e aí......o escorregão na nossa querida Língua Portuguesa! Disse ele em uma pergunta que fez a um participante do programa: " Dícésar, por que você se senta-se sempre desse lado da mesa?  Aaaaaiiiiiiiii!!!
É, não é fácil...  O cara praticamente assassinou a Língua! Disse a mim mesma: Nada, Dani....tá ouvindo coisas! Resolvi perguntar a Ju, que estava assistindo ao famigerado programa e a resposta dela foi: é...ele disse mesmo. Até eu que não entendo muito da Língua Portuguesa identifiquei o erro. Batata!
Mas, deixando de lado as duras observações, vamos à explicação!
Pessoal, nós temos na Língua Portuguesa 3 casos de colocação pronominal, bem conhecidos, chamados Próclise, Ênclise e Mesóclise. Com certeza, muitos vão recordar das aulas de português e até lembrar da professora! Então, no primeiro deles, a Próclise o pronome oblíquo átono é chamado de proclítico. Ele é empregado nos seguintes casos: com o verbo precedido de conjunção subordinativa, pronome relativo, pronome interrogativo, pronome indefinido e advérbio. Pô, Dani...aí é pra matar! Eheh! Tá legal. Um exemplo: Quando me telefonarem, avise-me. Entendeu? Outro: Trata-se de um profissional que se esforça. É...por aí vai....
Bem, na sequência, temos o caso da Ênclise, na qual o pronome oblíquo átono é chamado de enclítico. E esse pronome é empregado nos casos em que a frase é é iniciada por um verbo. Não se inicia frase com pronome átono, garotada!!! Lembrou? Então, lá vai um exemplo: Encontrei-me com ele ontem. Muito bem! E com verbo no gerúndio? Ahh....simples:  Chegou alegre, trazendo-lhe flores.
Bem, o último caso, que deixei por último por ser o menos usado, até pela complexidade e dinamicidade que nossa Língua ganhou, através do tempos: a Mesóclise! Isso aí! Grego! MESO = meio. Ai ai ai......agora o bicho vai pegar!  A Mesóclise é usada quando o verbo estiver no futuro do presente (vai acontecer – amarei, amarás, …) ou no futuro do pretérito (ia acontecer mas não aconteceu – amaria, amarias, …) , já sei...um exemplo! Lá vai:  Convidar-me-ão para a festa. Outro: Convidar-me-iam para a festa.
É isso!
Então para terminar o papo de hoje, com humor, concluí que o Pedro BBB  Bial esteve aqui, em nossa Ilha da Magia, mais precisamente no paradisíaco Ribeirão da Ilha e atolou o carro!!
Ah, Dani....que tem isso? Vou explicar: quando o Bial  atolou o carro dele, veio um manezinho do Ribeirão, morador bem das antigas mesmo........e disse: ói ói ói ói !!! Se arrombou-se todo!!!! Ô, mo cravo, agora é chamar um guincho!
E o Bial aprendeu com o manezinho a "façanha" de usar os casos proclítico e enclítico ao mesmo tempo!

Fui!!

Pós carnaval !!

É...depois de um longo e movimentado feriado de carnaval, volto a postar e, agora, comemorando a vitória da minha escola do coração, EMBAIXADA COPA LORD, pela qual eu desfilei com muita emoção na avenida!


O desfile estava lindo demais, apesar de que quando se desfila, fica difícil apreciar toda a grandeza do desfile! Mas vale a pena sentir toda a emoção de pisar na avenida, a hora de vestir a fantasia e tremer com a bateria atrás, assistindo ao povo levantar saudando a escola que tanto ama! Agora é voltar ao trabalho, que realizo com muito amor, como tudo o que faço, e às atividades paralelas, que não são poucas! Tenho a certeza de que este vai ser um grande ano, com muitas realizações e alegrias, tão grandes quanto esta que a Copa Lord nos deu! Parabéns a todos os carnavalescos e, em especial, à comunidade do Morro da Caixa, pela garra, perseverança e principalmente: pela alegria de viver !!!

carnaval !!!

É....Hoje o tema vai ser o carnaval, para começarmos a esquentar os tamborins, enquanto fica a dica de como escrever a palavra. Carnaval ou carnaval? E agora...uso a inicial maiúscula ou a minúscula??
Pois bem, existe uma regra em nossa gramática que diz, implacavelmente: todas as festas pagãs devem iniciar com letra minúscula! E como todos sabemos, carnaval é uma festa pagã. Nossa! É mesmo? Pergunta alguém, querendo saber mais. É...faz tempo! Aproximadamente há 3.500 anos, entre os gregos. Foi uma homenagem a Dionísio (a saber: Dionísio era Baco, para os latinos) deus mitológico do vinho e da alegria delirante. Sua representação é feita por uma figura que tem a mistura do ser humano com a de um animal de chifres, com pés de bode. A festa na época era tão grande, que chegava a durar três dias, terminando com um ritual pansexualista. Agora o bicho pegou! Pansexualista?? Pois é...vamos lá, é uma doutrina que considera toda a atividade psíquica provinda do instinto sexual, manifestando-se logo que a criança nasce. Claro que no caso de Baco ou Dionísio e o carnaval, essa atividade era feita como uma espécie de vale-tudo no terreno sexual. É....já dá pra sentirmos porque rola tanta coisa no carnaval, eheh!
Sem contar que havia também as SATURNAIS na antiga Roma, que eram comemorações muito desregradas, porém , extremamente populares entre os romanos! O nome já diz tudo: saturnal, de Saturno. (hoje nome de planeta, mas que na mitologia foi um gigante que quando viu-se na pele de uma ser humano comum, começou a habitar nas terras que deram origem ao império romano, e acabou dando aos mortais toda a liberdade, total e irrestrita!)
Tá, tudo isso é legal, informativo, cultural e tudo o mais. Mas....o que rolava afinal? Pois é, acontecia que durante toda essa festança (que durava três dias) acabavam-se as diferenças, todos os indivíduos passavam a ser iguais perante uns aos outros: escravos, patrícios e plebeus!! É.....era o efeito do ópio! Nada muito diferente do que acontece hoje, não é mesmo? Bom...você vai me perguntar: mas como chegamos ao nosso carnaval? Simples: a folia foi mudando de nome com o tempo, em função, é claro, da nossa língua portuguesa...éééé...sempre ela!! A denominação carnaval originou-se do italiano = carnevale = carne-levale, que nada mais é do que uma corruptela da expressão carne levare. Levare, no caso, quer dizer: deixar de lado, deixar levar. Ou seja, dispensar a carne. O motivo disso é que após o carnaval, temos a páscoa. Aí entra o período de abstinência quaresmal (nada de carne), que começa assim que o carnaval termina.
É isso! E, para finalizar, deixo aqui neste post a intenção de convida todos a fazer um excelente carnaval, não com toda a loucura das festas dionísicas, mas com muita alegria, diversão e principalmente, lembrando que somos iguais, não apenas nesses dias de festa, não é mesmo?
Grande abraço!!

Arca de Palavras

Dia complicado! Hoje fui dar uma palestra sobre Linguística em uma instituição de ensino na Grande Florianópolis. Sabem... Eu adoro fazer isso, até porque a Língua é minha paixão! O problema é que sempre tem um elemento que, nem tanto "apaixonado" assim pela linguística, está sempre à procura de defeitos e porquês de tantas teorias que ninguém aplica. Ai, ai...árdua tarefa! Hoje, durante essa palestra, um sujeito perguntou-me se eu acreditava mesmo que a linguística era uma ciência. Tive de dar a resposta, obviamente. Fato: A função do linguista é buscar a função empírica das teorias, certo? Então do que ele precisa? Bolas, ele tem de buscar um banco de dados para poder documentar a famosa língua falada. Começou a guerra! Disse a ele que as pessoas acham que o linguista é aquele sujeito chato e entediante, que vive aplicando regras e conceitos à lingua e todo aquele blábláblá. Mas, na verdade, fazer com que a linguística seja uma ciência, estudar a língua, seu comportamento, bem como tudo aquilo que a envolve, é um trabalha hérculeo! Tanto é, que se faz necessário recorrer às correntes filosóficas empiristas e racionalistas para podermos estabelecê-la como ciência, enfim. Bem, após todo esse discurso (que o recalcitrante acabou entendento e gostando) voltamos ao cerne da questão da palestra, a linguística aplicada e a paz reinou novamente. Mas, sabem que no fundo até que é bom ser instigada e desafiada? Provarmos algo no qual acreditamos e gostamos muito, sempre é bom. Sempre digo que quando fazemos o que gostamos de verdade, mas de verdade mesmo, sempre o fazemos muito bem e nos destacamos por isso, pois conquistamos o respeito, item fundamental em qualquer profissão e na vida que temos.
Então, é isso por hoje! Agora, depois de um dia desses de calor infernal e missão cumprida, vou tomar um bom banho, vestir a minha camisa do Figueira, porque hoje é dia de clássico e perdendo ou ganhando, sempre somos torcedores e adoramos toda a festa do jogo, não é mesmo?
Fui!!!

Floripa 40 graus!

Dizem que existe um jeito muito bom para se iniciar uma conversa, essa maneira seria fazer uso de uma da trivialidade. É isso! Começamos um papo dizendo: Como está calor! Meu, Deus...onde vamos parar? Está demais! E coisas do gênero. Fazemos caras e bocas, agitamos os braços enquanto fazemos tais comentários, discorremos sobre nossas vidas e pronto! Rompemos a barreira da timidez inicial e nos tornamos íntimos de nosso interlocutor, para trocarmos uma infinidade de informações que fazem com que nossa caminhada aqui no Planeta seja mais produtiva. (pelos menos teoricamente!)
Então após um dia esnsolarado e quente demais, como estava neste domingo passado, no qual fui a um clube na praia com amigos para tentar refrescar-me tomando banho de piscina (afinal a água também estava morna, em virtude do calor) e a cerveja não conseguia manter-se gelada, pelo mesmo motivo. Aí, esbarramos em outro ponto: aqui na Ilha a coisa não anda nada fácil para se locomover. Sair de Coqueiros, atravessar a Av. Beira-mar, pegar fila até o norte da Ilha e chegar depois do meio-dia ao nosso destino para voltar às quatro da tarde, de modo a evitar uma outra provável fila, não é tarefa nada fácil! Enfim...depois de um dia desses escaldante, a gente chega em casa com mais calor do que se foi, liga o ar e deixa a casa refrescando, assiste a um programa na TV ou vídeo e pensa: Puxa, descansa-se mais ficando em casa! Então é isso? É para refletir. Claro que não penso assim de forma irredutível. Apenas fiquei pensando que não está fácil, a cada ano que passa, para nós nos movimentarmos no verão, principalmente, utilizando carros para veranearmos aqui, na Ilha. Por outro lado, adoro sair com meus amigos, ver gente nova, trocar ideias, rir, mergulhar, enfim... sentir a vida com tudo que ela pode nos proporcionar. Toda esta conversa até enseja um tema sobre explosão demográfica, número excessivo de carros em circulação...etc. Ahh, mas sugiro deixarmos o assunto para um próximo post. Afinal, está fazendo muito, mas muito calor nesta segunda-feira, o trânsito daqui a pouco vai ficar intransitável e eu tenho de ir trabalhar!

Abraços a todos!

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